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Cuidar dos intestinos, eles são o nosso segundo cérebro!

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No intestino saudável existem milhões de bactérias que nos mantêm protegidos e sem as quais não podemos sobreviver. A nossa resistência a doenças infecciosas está relacionada com a vantagem competitiva destas bactérias sobre as agressões externas causadoras de doenças. Podemos imaginar a flora intestinal saudável e em equilíbrio de forma semelhante a um exército organizado, que terá mais facilidade em combater eficazmente, do que um exército menos numeroso e desorganizado.

Quando nos alimentamos preferencialmente de açúcares simples, alimentos processados ou refinados, em detrimento de alimentos ricos em prebióticos* (vegetais densos em nutrientes e fibras) e probióticos* (vegetais fermentados como: chucrute, saurkraut, kimchi, azeitonas…), dá-se o desequilíbrio da flora intestinal com o crescimento de outro tipo de bactérias não benéficas e assim ficamos doentes mais frequentemente.

A adição de fibras fermentáveis (ou solúveis) à nossa alimentação (prebióticos), é uma forma muito eficaz de mantermos o equilíbrio da nossa flora intestinal, que funciona como primeira barreira imunológica do organismo. A fermentação destas fibras resulta, não só no equilíbrio das nossas bactérias benéficas, mas também na prevenção de doenças intestinais, uma vez que são o alimento preferencial das células do intestino. A saúde da nossa flora intestinal, é o factor essencial não só para o bom funcionamento do intestino, mas muito para além disso, o nosso bem-estar geral está dependente deste equilíbrio.

Assim os prebióticos  restabelecer a flora intestinal (mais rapidamente que os probióticos), uma vez que aumenta o número de colónias de bactérias “boas” em pouco tempo, resultado da fermentação. Os probióticos por outro lado são as próprias bactérias, que ao serem ingeridas podem não sobreviver ao ácido do estômago e chegar ao intestino com actividade.